As sondagens mostram que nas próximas eleições legislativas se repetirá o cenário de sempre. O Primeiro-Ministro será ou o líder do Partido Socialista ou o líder do Partido Social Democrata.

Neste particular, a vida dos eleitores está facilitada, já que António Costa e Rui Rio são duas personalidades e representam estilos de liderança diametralmente opostos. O que facilita a escolha dos eleitores.

Os eleitores já perceberam, que a concretização dos programas eleitorais, depende mais do caráter dos líderes do que da natureza das promessas.

Por isso, ao fazerem a sua opção, os eleitores vão sobretudo interrogar-se sobre qual é o mais “confiável”. E, só depois, ponderarão as propostas programáticas.

O índice de “confiabilidade” pode ser apurado por comparação entre a personalidade de António Costa e Rui Rio, a partir das (8) questões padrão que elenco.

1ª questão: – A qual dos dois confiaríamos a gestão do nosso orçamento familiar?

2ª questão: – A qual dos dois confiaríamos a educação dos nossos filhos?

3ª questão: – Qual dos dois nos dá maior garantia de cumprir e honrar a palavra dada?

4ª questão: – Qual dos dois nos dá maior garantia de pôr o interesse Nacional acima do amiguismo e do interesse do seu partido?

5ª questão: – Qual dos dois nos dá maior garantia de ser capaz de fazer frente aos interesses instalados?

6ª questão: – Qual dos dois nos dá maior garantia de implementar políticas reformistas?

7ª questão: – Qual dos dois nos dá maior garantia de uma gestão eficiente e rigorosa do dinheiro do Estado?

8ª questão: – Qual dos dois nos dá maior garantia de combate à corrupção e ao clientelismo?

A resposta a estas questões é tanto mais relevante quando sabemos que o País vai receber, nos próximos cinco anos, 13 944 milhões de Euros no âmbito do plano de recuperação e resiliência.

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Por isso, a nossa escolha em 30 de Janeiro vai determinar:

  • Se esta vai ser uma oportunidade conseguida para garantir níveis de desenvolvimento e crescimento sólidos, como aconteceu na gestão de Cavaco Silva.
  • Ou vai ser, mais uma vez, uma oportunidade perdida, como aconteceu sempre com a gestão socialista. Foi assim com o “laxismo” de Mário Soares, com o “pântano” de António Guterres, com a “trapalhada” de José Sócrates e agora, com o “amiguismo” de António Costa.

As estatísticas mostram que com os governos socialistas divergimos sempre da Europa. Andamos sempre para trás. O plano de recuperação e resiliência não pode ser outra oportunidade perdida.

Os Portugueses vão escolher para liderar o governo quem pela sua personalidade e caráter lhes dá garantias de inverter este ciclo de declínio