A democracia do nosso país é uma democracia jovem. Quando se esperava que o debate político pudesse fazer crescer o estado democrático, eis que assistimos a uma machadada que fere a democracia e pode ser o anúncio de uma doença de cura prolongada.

A indecisão de incluir ou não o 25 de Novembro nas celebrações do cinquentenário do 25 de Abril, um evento em que que a aposição de militares da extrema-esquerda e “moderados” ditou a normalização democrática de Portugal, é a tentativa final para que o CDS-PP não volte à cena Nacional, e enfraquece os partidos mais moderados como o PPD-PSD.

Esta tomada de posição poderá certamente configurar e escalar o aumento dos interesses extremistas que assolam o nosso país e que têm vindo a crescer e a recolher a concordância das franjas populacionais mais desfavorecidas e outras cansadas das constantes escândalos de governantes e políticos.

A ver pelo crescimento da extrema direita na Europa, mais moderado Portugal porque a memória da Ditadura está demasiado viva, avizinham-se tempos difíceis para a nossa democracia.

O aparecimento de novos partidos que dividem a direita moderada e abrem caminho aos extremismos perigosos.

Esta jogada estratégica do partido socialista poderá configurar o garante da sua continuidade e do empobrecimento democrático e intelectual dos portugueses.

Após esta tentativa de apagar parte da História de Portugal, que tanto incomoda a esquerda,

quanto tempo levará a nossa democracia a recuperar deste ataque e desta ferida aberta?

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