A operadora irlandesa Ryanair deixou cair os planos para lançar voos transatlânticos, três dias depois de ter revelado essa grande novidade, recebida com entusiasmo pelos amantes de viagens.

Num comunicado, citado pela BBC, a Ryanair afirma que “não considerou nem aprovou qualquer projeto transatlântico e nem tem intenção de fazê-lo”.

Esta declaração surge como um balde de água fria, depois de, na segunda-feira, a própria Ryanair ter avançado que o conselho de administração tinha aprovado um plano para operacionalizar voos para os Estados Unidos dentro de cinco anos, no máximo. Na altura, o porta-voz da companhia aérea de baixo custo acrescentou que os voos de longo curso estavam apenas dependentes do acordo para a aquisição de aeronaves de longo curso.

A ideia era estabelecer ligação entre 12 a 14 destinos europeus e o mesmo número de cidades nos Estados Unidos como Boston, Chicago, Miami, Nova Iorque e Washington. Os preços promocionais de ida, segundo o FT, seriam imbatíveis, podendo rondar as 10 libras, o que equivale a 14 euros.

Atualmente, a rota transatlântica é dominada por companhias aéreas como a British Airways e a American Airlines. Em 2013, uma companhia low cost norueguesa começou a estabelecer ligações com aquele continente, mas recentemente culpou os custos da sua expansão pelas primeiras perdas em oito anos.

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