A central nuclear de Fukushima admitiu que os níveis de radiação da central são suficientes para matar um ser humano em apenas uma hora. Este é o resultado da experiência que consistiu em enviar um robô para dentro do reator da central na passada sexta-feira. Após ter sido dado como perdido pouco tempo após ter entrado no local, a operadora descobriu agora que o robô “morreu” três horas após ter entrado na central, escreve o El Mundo.

O objetivo era que o robô sobrevivesse durante dez horas, mas apenas durou três. Esta foi a conclusão a que a Tokyo Electric Power (TEPCO), operadora da central de Fukushima, chegou esta quarta-feira. Apesar de ter sido desenhada especialmente para esta missão, a máquina não conseguiu aguentar os níveis de radioatividade da central.

Depois de ter sido enviado, o robô apenas percorreu 15 metros e teve de ser abandonado pela equipa de investigação num dos três reatores destruídos em 2011 após o acidente nuclear, conta a publicação Sputnik News. Depois, foi dado como perdido até ter sido descoberta a sua ‘morte’.

Esta quarta-feira a operadora da central enviou um segundo robô para o interior do reator.

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Equipado com câmaras, um dosímetro e um termómetro para percorrer metade da superfície do tanque de contenção da unidade 1 e recolher dados sobre a temperatura e radiação, o primeiro robô ainda capturou algumas imagens do interior do reator da central de Fukushima antes de “morrer”.

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