A Polícia de Segurança Pública realiza, esta terça e quarta-feira, em Lisboa, um leilão de 260 armas, entre caçadeiras, pistolas, revólveres e carabinas, revertendo as verbas para os serviços sociais da PSP.

Segundo a PSP, o leilão vai realizar-se no auditório do Comando Metropolitano de Lisboa, em Moscavide, e, pela primeira vez, a polícia vai leiloar armas de coleção e armas brancas tradicionalmente utilizadas em artes marciais.

As 260 armas que vão a leilão foram apreendidas em operações policiais, declaradas perdidas a favor do Estado, achadas ou com ações judiciais, além das provenientes de entregas voluntárias, disse à agência Lusa o intendente Pedro Moura, do Departamento de Armas e Explosivos (DAE) da PSP.

Pedro Moura sublinhou que as armas a leiloar nunca estiveram envolvidas em atos criminosos, como suicídios ou homicídios, estando estas todas destruídas, e têm interesse comercial.

O mesmo responsável adiantou que podem participar no leilão os cidadãos legalmente isentos de licença de uso e porte de arma – militares, elementos das forças de segurança, juízes e magistrados -, titulares de licença para a classe de armas respetiva, armeiros e colecionadores.

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As 260 armas estão expostas desde a semana passada para exame dos interessados em participar no leilão, que vai ser feito por meio de licitação verbal com entrega da melhor oferta.

Pedro Moura afirmou que a base de licitação depende do tipo de arma a leiloar, mas o preço varia entre os 50 e os 200 euros, sendo os serviços sociais da PSP os beneficiários da verba arrecada no leilão.

Segundo aquela força de segurança, a PSP vai aproveitar o público presente no leilão para dar conta dos procedimentos de segurança a adotar no manuseamento e transporte de armas, limites de detenção, obrigações dos portadores de armas e seguro de responsabilidade civil.

Em 2014, a PSP realizou dois leilões de armas em Lisboa e no Porto.