O Ministério Público constituiu arguido o militar da GNR que deteve um homem na Repartição de Finanças do Montijo enquanto à civil, avança a TVI24. O homem é suspeito do crime de abuso de poder.

O incidente, que chegou às redes sociais depois de o homem fazer um vídeo da sua própria detenção, já tinha levado a ministra da Administração Interna a dar ordem para que fosse aberto um inquérito para apurar o que se passou.

A alegada vítima, depois de indiciada pelos crimes de desobediências e coação a funcionário, saiu em liberdade com Termo de Identidade e Residência.

A informação foi confirmada pela PGR à Agência Lusa: “Confirma-se a constituição de arguido. Em causa estão factos que poderão integrar a prática de crime de abuso de poder”, respondeu a PGR.

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O incidente ocorreu na terça-feira na repartição de finanças do Montijo quando um cidadão foi imobilizado, com a técnica conhecida como ‘mata-leão’, por um militar da GNR à civil que, posteriormente, o deteve.

O caso foi tornado público pelo próprio envolvido, que fez um vídeo para as redes sociais a informar que estava na repartição de finanças para resolver questões relacionadas com o IRS.

Logo na terça-feira, a GNR já tinha anunciado a abertura de um processo de inquérito para “averiguar as circunstâncias da detenção do cidadão para apuramento de eventuais responsabilidades”, tendo em conta as imagens difundidas.