Pelo menos 641 pessoas morreram no primeiro mês da ofensiva lançada a 6 de junho pelas Forças Democráticas da Síria (FDS) e aliados para recuperar Raqa, bastião do grupo Estado Islâmico na Síria, segundo uma organização não-governamental.

Os dados, divulgados esta quinta-feira pela ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, precisam que entre as vítimas mortais há 224 civis, 38 deles menores, 311 jihadistas e 106 membros das FDS e aliados.

Há duas semanas, o Observatório divulgou números segundos os quais entre 23 de maio e 23 de junho os bombardeamentos da coligação internacional em Raqa mataram 250 civis, 53 dos quais crianças, e precisou tratar-se do número mais elevado de civis mortos desde o início das operações militares da coligação na Síria, a 23 de setembro de 2014.

O porta-voz da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, reagiu aos números divulgados hoje afirmando que eles se baseiam em “fontes pouco fiáveis” e que a coligação publica os seus números, obtidos “através de um método transparente”.

“A maior parte [dos outros balanços] não se baseia em análises tão detalhadas e baseia-se frequentemente […] em fontes pouco fiáveis”, disse o porta-voz, o coronel Ryan Dillon.

Segundo o Observatório, que recolhe informação através de uma rede de ativistas, voluntários e médicos no terreno, as FDS enfrentam resistência dos jihadistas na cidade velha, no leste de Raqa, e no bairro de Al-Hal, no sul.

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