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JOÃO SEGURO/OBSERVADOR

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Startups. "Temos de ultrapassar os problemas de ego associados ao falhanço"

Thomas Kriese é um dos especialistas da Singularity University, organização de Silicon Valley que tem o apoio de NASA e Google. Ao Observador, explicou porque é que o ego é inimigo dos empreendedores.

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Thomas Kriese é responsável por ligar a Singularity University — organização lançada em 2008 no centro da NASA, na Califórnia, que conta com o apoio de organizações como a Cisco e a Google — às comunidades locais, e esteve em Cascais para anunciar os vencedores do Portugal Global Impact Challenge (GIC), iniciativa promovida pela Singularity University em parceria com a Beta-i, a Câmara Municipal de Cascais e a Nova School of Business & Economics. Em entrevista ao Observador, explicou porque é que o falhanço deve ser celebrado e não evitado e porque é que o desafio é não permitir que “o ego se meta no nosso caminho”. “O custo de falhar é muito mais baixo do que era antes. Temos só de ultrapassar os problemas de ego que estão associados ao falhanço”, afirmou.

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Kriese tem perto de 20 anos de experiência no mercado das tecnológicas. Em 1996, foi trabalhar para a America Online, onde esteve responsável por desenhar modelos de programação de conteúdos e onde lançou o AOL Hometown. No ano 2000, juntou-se à Fundação Time Warner (organização sem fins lucrativos da Time Warner Inc.) para ajudar a integrar a inovação tecnológica no seu trabalho. Na prestigiada Singularity University, o norte-americano é responsável por definir e executar a estratégia da universidade em relação às comunidades locais, por trabalhar com os seus líderes e por criar uma infraestrutura que permita à escola crescer além fronteiras.

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A Singularity University é uma comunidade global de aprendizagem e inovação, que visa capacitar indivíduos e organizações no mundo todo a aprender, interligar e a criar soluções tecnológicas que ajudem a resolver alguns dos maiores desafios do mundo. Foi fundada em 2008 por inovadores Ray Kurzweil e Peter H. Diamandis, com financiamento de organizações de topo como a Google, Deloitte, Nokia, CISCO e a UNICEF.

Thomas Kriese é responsável por definir e executar a estratégia da universidade em relação às comunidades locais

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“A tecnologia está a libertar-nos para sermos mais humanos”

É a pergunta dos mil milhões de dólares: como pode a tecnologia resolver os maiores desafios da humanidade?
A tecnologia é o único meio que temos para resolver os maiores desafios da humanidade. Se pensarmos no ritmo a que a tecnologia tem vindo a mudar sabemos que estas tecnologias exponenciais, como a inteligência artificial, a robótica, a medicina digital, progridem a cada 18 meses. E sabemos que este poder duplicador da tecnologia não vai parar, só vai continuar e cada vez mais depressa. Vamos ver inovações disruptivas a acontecer mais cedo. Vamos encontrar soluções criativas para problemas que achávamos que eram demasiado difíceis, vamos ter impacto e ser capazes de mudar esses desafios.

Sabemos que os incentivos económicos estão a mudar de “fazer dinheiro a partir de algo que extraímos do mundo” para “fazer dinheiro criando um mundo abundante”. A tecnologia está a permitir-nos fazer mais e mais com cada vez menos coisas, o que nos liberta para sermos mais humanos uns com os outros. Porque as tarefas mínimas estão a ser executadas pelas máquinas, o que nos permite sermos capazes de nos conectarmos mais enquanto pessoas.

Mas os governos e as universidades não estão a acompanhar este ritmo de progresso, pois não?
Acho que há alguns governos e algumas universidades, como a Nova [de Lisboa], que estão a demonstrar que têm este olhar para o futuro, que compreendem que os sistemas de educação tradicionais que nos serviram no passado não podem ser os mesmos que nos vão levar para o futuro. Mas sim, acho que a maioria se calhar não está tão aberta a este tipo de inovação disruptiva e acho que é assim que a inovação se espalha — começa nas extremidades e move-se em direção ao centro.

O que um dos nossos cofundadores diz é que a tecnologia está a permitir que, o que antes tinha de ser feito pelos governos, possa agora ser feito pelas empresas. E o que antigamente era feito pelas empresas, possa agora ser feito por alguns empreendedores. Por isso, acho que aquela noção de que tínhamos de nos debruçar sobre estas grandes instituições para conseguirmos concretizar mudanças que tivessem impacto e perdurassem já não é tão verdadeira como era antes.

"Estamos a ensinar os robôs a aprenderem uns com os outros, mas quem é que está a ensinar o primeiro robô? Vamos ter de nos certificar que não são as pessoas da tecnologia do passado."

Para si, qual é o principal problema da comunidade tecnológica atualmente?
É uma grande pergunta. Tenho de escolher só um?

Os que achar mais relevantes.
Acho que um dos maiores desafios que temos na comunidade tecnológica é a inclusão. A inclusão de múltiplos contextos, de múltiplas culturas, de múltiplas formas de olhar para o mundo. Uma das coisas em que a Singularity University acredita é nesta noção de que é o pensamento diversificado que leva a soluções mais robustas. Acreditamos muito naquilo que chamamos parceiros incomuns. Como é que te podemos ajudar a ti enquanto empreendedor ou empresa? Muito provavelmente vais-te rodear de pessoas que pensam como tu… Como é que te podemos ajudar a entender que vais ter mais sucesso se te apresentarmos a pessoas com as quais nem sequer sonharias em trabalhar? Porque se não for assim não vais perceber como é que podem ter impacto no teu problema.

Como temos uma comunidade diversificada, sabemos com quem te podemos combinar, com quem podes pensar de uma forma tão fundamentalmente diferente que faz com que o produto que não teve sucesso no passado tenha sucesso agora. Por isso é que a inclusão é um dos maiores problemas que vemos na comunidade tecnológica, que tem tantos homens brancos. Acho que isto é algo que tem um impacto extremo na forma como estamos a ensinar a inteligência artificial. Em matéria de aprendizagem máquina e de inteligência artificial, quem decide qual é a cultura que elas têm? E como é que a inteligência aprende? Quem decide qual é a perspetiva que realmente programamos nesta linguagem? Estamos a ensinar os robôs a aprenderem uns com os outros, mas quem é que está a ensinar o primeiro robô? Vamos ter de nos certificar que não são as pessoas da tecnologia do passado.

Como é que asseguramos isso?
Estive em São Francisco na semana passada e ouvi uma mulher extraordinária, a Suzanne, que lidera a Sanctuary AI, em Vancouver, e todo o foco do seu trabalho está na ética que está por detrás da inteligência artificial e da robótica.  Se vamos ensinar os robôs a aprender e a pensar como seres humanos, como nos certificamos que o fazemos com ética? A organização dela foca-se nisto, por exemplo.

"Antes, tínhamos de estoirar mil milhões de dólares para descobrir que um produto não funciona e agora podemos fazer isso com mil dólares. O custo de falhar é muito mais baixo"

“Os maiores desafios vão estar sempre nas pessoas”

Falou dos empreendedores que desenvolvem produtos de sucesso, mas e os que falham. Como deve a comunidade lidar com isso?
Acho que deve celebrar o falhanço. Falhar significa que arriscámos, que fizemos alguma coisa, que tentámos alguma coisa que não existia antes. Acho que para alguém da minha idade… Sabe que, quando estava a crescer, o falhanço não era celebrado, era algo a ser evitado. Havia uma abordagem muito mais conservadora do que a que existe agora para os meus filhos. Agora penso: como é que posso encorajá-los a fazer coisas e a perceberem que se elas não funcionarem não devem ficar desmotivados por causa disso? E que devem, por outro lado, recuar e desaprender para serem capazes de aprender outra vez. E de tentar uma coisa nova. Temos de celebrar o falhanço tanto como celebramos os sucessos. O que podemos fazer agora com a tecnologia é que, antes, tínhamos de estoirar mil milhões de dólares para descobrir que um produto não funciona e agora podemos fazer isso com mil dólares. O custo de falhar é muito mais baixo do que antes. Temos só de ultrapassar os problemas de ego associados ao falhanço.

Em relação à ética, qual é a melhor forma de assegurar que as coisas boas que a tecnologia nos dá não são usadas para o mal?
Não sei se podemos garantir isso, mas acho que podemos garantir que falamos disso e que continuamos a desafiar as coisas. Temos a oportunidade de imaginar lugares que se calhar achávamos que eram só fantasia, mas que agora percebemos que vão mesmo acontecer. Por isso, vamos falar sobre eles agora e vamos direcionar a forma como podemos usar a tecnologia para efectivamente resolver aqueles que são os maiores problemas do mundo. E é por isso que a Singularity University foi lançada há 10 anos. Foi um grupo de pessoas que se juntou para dizer que podemos usar estas tecnologias exponenciais para realmente resolver os problemas do mundo e não para criar esse cenário apocalíptico de robôs, essa distopia.

Não precisamos de ir nessa direção, podemos ser intencionais em relação a isso, mas não se trata apenas de ter a tecnologia a prosseguir num determinado caminho. Trata-se de ensinar as pessoas a serem éticas em relação a isso. É sobre ensinar as pessoas a usarem a biologia digital para resolver problemas que temos no nosso ADN, na genética, a perceber como podemos prevenir algumas coisas, como é que usamos a tecnologia para ajudar as pessoas com cataratas a ver, por exemplo.

"Se olharmos para a diversidade dos conselhos de administração, percebemos que isso aponta para áreas onde podem existir problemas. Se deixares a 'brotopia' intacta, então se calhar não vais ter os melhores resultados"

O grande desafio continua a ser o fator humano, as pessoas que estão por detrás das tecnologias.
Sim, os maiores desafios vão estar sempre nas pessoas. Vão fazer sempre parte disto. Somos todos parte da equação, seremos sempre. Mas se formos capazes de falar mais uns com os outros, se formos capazes de nos relacionarmos melhor, então acho que isso nos pode levar em direção a esse futuro abundante que sabemos que é possível.

Sobre pessoas e todos os escândalos que surgiram no ano passado em empresas como a Uber e a própria brotopia de Silicon Valley. O que é que correu mal?
Penso que nessas situações em específico há incentivos que estão errados — como fazer dinheiro só por fazer dinheiro. Acho que se olharmos para a diversidade dos conselhos de administração, percebemos que isso aponta para áreas onde podem existir problemas. Se deixares a brotopia intacta, então se calhar não vais ter os melhores resultados. Para mim, esta parece-me ser uma abordagem monodimensional e, mais uma vez, ter backgrounds e pontos de vista culturais mais diversificados pode ajudar a mudar radicalmente a forma como lideramos as nossas organizações em Silicon Valley e no resto do mundo.

Como é que esta falta de diversidade se resolve?
Fazendo as coisas em que estamos focados agora. Como é que podemos trazer mais mulheres para os sistemas de educação, como podemos integrar mais mulheres nos conselhos de administração das empresas? Nós temos mais mulheres do que homens nos nossos programas globais. É algo que levamos muito a sério na Singularity University: como aumentamos a diversidade de género e a diversidade cultural das empresas que estamos a criar agora. É assim que mudamos as coisas. Vamos começar a fazer a coisa certa agora.

"Agora imagina o que vai acontecer quando 7 mil milhões de pessoas estiverem ligadas e o que vai acontecer quando estes novos 5 mil milhões estiverem online sem nunca terem passado por aquilo que eu e tu tivemos de passar. Vão ter uma experiência fundamentalmente diferente"

Quais são as grandes lições que a comunidade tecnológica pode tirar de tudo o que correu mal?
Acho que é esta importância de trazer diversidade de pensamento e de background para as tomadas de posição. Tentar que os conselhos de administração sejam mais diversificados. Perceberem quem é que os rodeia e verificarem se têm vozes alternativas, pessoas que têm contextos que não se parecem com o delas, que as ajudam a ser mais sensível às soluções que estão a propor e mais sensíveis aos produtos e aos mercados em que estão a entrar. Como é que criam alguma coisa que é diferente do que existia antes? Por isso, outra vez, regressamos à diversidade e ao facto de não se fazerem rodear de pessoas que se parecem com elas.

“Ser capaz de admitir que se está errado é uma competência de liderança”

Dizem que nos próximos 30 anos, vamos viver algumas das maiores transições que alguma geração alguma vez teve de enfrentar. Que transições são essas?
Olha para o poder dos computadores. Muito provavelmente, este poder vai ser mais poderoso do que o do cérebro humano. Como vai ser quando tivermos robôs ou assistentes digitais que, de fora, não percebemos se são humanos ou máquinas? Como vamos agir quando as 7 mil milhões de pessoas no globo estiverem conectadas à Internet? Agora, há só 2 mil milhões de pessoas conectadas e num futuro que não é muito distante vão estar estes 7 mil milhões.

Estava na AOL, no início disto tudo, quando havia 5 milhões de pessoas online. E tive de ajudar a fazer a transição de uma existência offline para uma online, foi há mais de 20 anos. Agora imagina o que vai acontecer quando 7 mil milhões de pessoas estiverem ligadas e o que vai acontecer quando estes novos 5 mil milhões estiverem online sem nunca terem passado por aquilo que eu e tu tivemos de passar. Vão ter uma experiência fundamentalmente diferente, estando inteiramente conectados e com máquinas que vão ser capazes de fazer mais e mais. Sei que a minha filha de três anos vai crescer num mundo muito diferente daquele em que está a crescer a minha filha de 13 anos. E vê que é um salto de apenas 10 anos. Vou ensinar a minha filha de três anos a escrever? Não sei. Vai aprender a conduzir? Muito provavelmente não. Não estou a ensinar a minha filha de 13 anos a andar de cavalo e se calhar não vou ensinar a minha filha de três a andar de carro.

"Não tenham medo de aprender e desaprender. Acho que essa é aquela competência que sei que vou ensinar às minhas filhas -- como é que elas aprendem a desaprender"

Isso leva-nos aos avanços da tecnologia e à forma como aproxima mais as pessoas. Não concorda então com as teorias que dizem que agora estamos mais sozinhos?
Não, não concordo. Porque voltando à pequena cidade onde cresci, não me sentia sozinho porque encontrava esta ligação a pessoas que poderiam viver a centenas de quilómetros de distância e com quem comunicava por cartas. Não me sentia sozinho, só sentia que eles estavam distantes de mim. Agora estamos a passar por um período em que temos computadores na nossa mão, mas também é o período em que acabei de receber um par de airpod para o meu iPhone e percebo que é maravilhoso como mudaram a minha forma de comunicar.

Sentia-me estranho quando tinha de andar com o telefone na mão ou com os fios dos auriculares, mas agora estive a falar com a minha mulher ao telefone e pareceu-me muito natural ter os airpod. É uma forma fundamentalmente diferente de interagirmos e acho que vamos estar cada vez mais conectados e menos solitários do que alguma vez estivemos. É provável que haja momentos de solidão, mas também os temos agora, tínhamo-los antes das máquinas.

Tem algum conselho específico para os empreendedores e para a comunidade tecnológica portuguesa?
Acho que é: não tenham medo de aprender e desaprender. Acho que essa é aquela competência que sei que vou ensinar às minhas filhas — como é que elas aprendem a desaprender. Quando estava a crescer havia coisas que tinha a certeza que eram um facto, percebi agora que já não o são. E tive de desaprender para aprender outra vez. Para os empreendedores, trata-se de aprender a fazer uma coisa de determinada forma, mas se o mercado indicar que deve ser feita de forma diferente, como é que desaprendemos o que sabemos e tentamos uma coisa verdadeiramente diferente? Acho que isso é muito difícil de fazer, mas se te rodeares das pessoas certas, é maravilhoso o quão resiliente podes ser, desaprendendo e aprendendo outra vez.

Mas isso leva-nos de volta àquele problema de ego do qual falou. Porque é difícil admitir que se tem de desaprender para aprender outra vez.
Sim, mas se temos de sobreviver enquanto espécie então isso só vai fazer de nós pessoas melhores. O desafio que temos agora é: não permitir que o ego se meta no nosso caminho, é estarmos confortáveis em estarmos errados. Isto agora é uma competência de liderança: ser capaz de admitir que se está errado e fazer algo diferente do que o que tinha.

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“As inovações mais disruptivas não vão surgir de Silicon Valley”

Ao longo destes anos, o que tem sido mais difícil para a Singularity University?
Para nós, enquanto instituição, acho que o maior desafio que temos é saber como escalamos para atingir aquela que é a nossa missão. Se nascemos para termos impacto em mil milhões de vidas globalmente como é que escalamos a organização de forma a atingir este objetivo em tão pouco tempo? Começámos como uma organização sem fins lucrativos, mas passámos a ser uma grande empresa e isso permitiu-nos ter benefícios empresariais, temos responsabilidades para com o Conselho de Administração, permitiu-nos ter ações para atrair talento. Uma das vantagens de estarmos em Silicon Valley é a piscina de talentos que temos lá. E é por isso que estamos a crescer de forma tão global. Sei que é destes nós que temos na nossa rede que vão surgir as inovações mais disruptivas. E não vão surgir de Silicon Valley.

Tem 20 anos de experiência no mercado da Internet. O que é que já devia ter acontecido que ainda não aconteceu?
Bom, se há coisa que aprendi na Singularity University é que há coisas que não posso fingir que não estão já a acontecer. Parece que todos os meses descubro que há alguém a fazer alguma coisa que nunca achei possível. Por isso… Talvez não tenha sido tão imaginativo como podia ter sido há 20 anos e pensei no poder destes super computadores que carregamos nos nossos bolsos. Cresci numa cidade pequena, enviava muitas cartas e agora temos comunicações instantâneas. Gastei tanto dinheiro na universidade a telefonar para namoradas que viviam do outro lado do oceano e agora podes fazê-lo de graça. Todas estas coisas que sofri, as dores de não me conseguir ligar às outras pessoas, isso foi resolvido. Quando penso naquela altura e no quão bom teria sido se tivesse o dicionário na ponta dos dedos ou a enciclopédia mundial… Tudo isso se tornou verdade.

Então não há nada que não tenha acontecido?
Talvez viajar mais no espaço.

Elon Musk está a dar passos nesse sentido.
Elon Musk está definitivamente a dar-nos essa oportunidade, mas depois temos de pensar em levar isso a um outro nível, como minerar asteróides. É algo que não poderia ter imaginado quando era mais novo.

O que procuram em Portugal?
Nesta viagem em específico, estou interessado em conhecer a Beta-i, os nossos parceiros e em perceber o que estão a planear e em conhecer Cascais. Uma das coisas mais maravilhosas de estar aqui, para o Global Impact Challenge, é entender que há empreendedores à volta do mundo capazes de inovar e de disromper de formas que nunca sonhámos, nem sequer há cinco anos. E saber que isso não está só a acontecer em Silicon Valley, mas em todos os lugares, como em Cascais. Fazer coisas como o Global Impact Challenge permite-nos ver isso, ver as extremidades da nossa rede, onde as inovações estão a acontecer.

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