Nos dias que correm, se há coisa que nos faz perder a paciência é a “falta de rede”. Pegar no telemóvel e não ter o sinal no máximo para manter uma conversação audível e sem interrupções tem sido gradualmente ultrapassado pelo não conseguir manter uma conversa escorreita pelo iMessage ou pelo Whatsapp, enviar um tweet ou, cúmulo da loucura, abrir o Facebook.

Por isso a estabilidade da transmissão de dados é a principal preocupação da equipa técnica da Vodafone, patrocinadora principal do Rock in Rio Lisboa. São quatro os técnicos que monitorizam em permanência a estabilidade da rede, atentos aos problemas e rápidos a resolvê-los.

A crescente comercialização de smartphones tem feito aumentar o consumo do tráfego de dados, e fonte da Vodafone Portugal disse-nos que a utilização da rede LTE (4G) tem-se feito sentir em especial nos grandes eventos. Para responder a esta demanda, a Vodafone desenvolveu, em parceria com uma empresa portuguesa (nome não divulgado), um novo tipo de antenas em forma cónica, específicas para a transmissão de dados. Se andam pelo recinto do Rock in Rio, talvez já tenham reparado nesta estrutura:

torre de transmissão de dados

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Internamente, chamam-lhe uma “best seat”, precisamente porque ninguém se consegue sentar nela.

A Vodafone não aposta apenas na estrutura de rede, mas também na experiência de utilização e nas aplicações móveis. A m.Ticket (bilheteira online) duplicou o número de utilizadores este ano. Foram 8 mil ingressos comprados sem gastar papel, e com direito a uma entrada dedicada no recinto, ao lado das filas de espera.

A aposta da Vodafone no mercado músical é incontornável. Foi a última operadora a associar-se aos grandes festivais (em Paredes de Coura, o ano passado), mas entraram em força: metade do orçamento anual para patrocínios e eventos é investido na música.

Quatro curiosidades sobre a Vodafone no Rock in Rio Lisboa:

– no primeiro dia do festival (25) ofereceu 20 mil brindes, entre sofás insufláveis e lenços
– há seis estações de carregamento de telemóveis, cada uma com 30 fichas (cabos incluídos)
– a preparação para o evento demorou seis meses
– estão envolvidas um total de 200 pessoas