O FBI está a investigar ameaças de morte de que foram alvo os pais do sargento Bowe Bergdahl, libertado a 31 de maio, depois de quase cinco anos como prisioneiro de guerra dos talibãs.

Os pais do sargento, Jani e Bob Bergdahl, não foram vistos em público desde que apareceram com o Presidente norte-americano, Barack Obama, aquando do anúncio da libertação do seu filho, feita em troca da transferência para o Qatar de cinco talibãs que se encontravam detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba.

Williams Facer, agente do FBI, disse à CNN que estão a trabalhar com as autoridades de Idaho (estado onde reside a família do sargento) para determinar a origem das ameaças que estão a ser levadas a sério.

O sargento Bowe Bergdahl foi capturado pelos talibãs a 30 de junho de 2009, na província de Paktika, no sudeste do Afeganistão.

Circulam, por outro lado, rumores de que foi o próprio sargento quem abandonou voluntariamente o seu posto e desertou.

Washington defendeu a troca como o único meio para salvar a vida de Bergdahl, já que a sua saúde se deteriorou após cinco anos como o único soldado norte-americano mantido em cativeiro pelos talibãs desde que o início da guerra em 2001.

 

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