A Coreia do Sul pediu esta segunda-feira ao Norte a realização de um encontro, a 19 de agosto, para organizar, em setembro, uma nova reunião de famílias separadas pela guerra (1950-53) enfrentada por ambos os países, informou o Ministério da Unificação.

As autoridades sul-coreanas enviaram o pedido por fax para levar a cabo as conversações na localidade de Panmunjom, na zona desmilitarizada que marca a fronteira entre os dois países, indica um comunicado do Ministério. A Coreia do Sul também pediu ao Norte que sugira uma data diferente para a realizar o encontro de alto nível, caso o considere necessário.

Dezenas de milhares de coreanos não puderam retomar o contato com familiares do outro lado da fronteira, depois de a guerra ter confirmado a divisão da península coreana em duas nações: Coreia do Sul e Coreia do Norte. Em fevereiro passado, ambas as Coreias protagonizaram o primeiro encontro de alto nível em sete anos para depois celebrarem a primeira reunião de famílias separadas desde outubro de 2010. No entanto, um incidente militar, com troca de fogo no Mar Amarelo voltou a deteriorar as relações coreanas.

Nos meses seguintes, Pyongyang protestou energicamente contra as manobras conjuntas que Seul e Washington levaram a cabo no sul da península e responderam com lançamentos de mísseis para o mar.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra depois de o conflito que as opôs ter terminado com a assinatura de um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.

 

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