Portugal registou em junho a segunda maior descida dentro da União Europeia (UE) na produção do setor de construção, face ao mesmo mês de 2013, avança nesta quarta-feira o Eurostat. De acordo com os dados disponíveis para 14 dos países da UE, Portugal teve uma quebra de 10,3% em junho, face a junho do ano anterior, apenas superada pelos 13,1% registados na Roménia. Seguiram-se a Eslováquia (-5%) e a Holanda (-3,5%).

Pela positiva, destacaram-se no mesmo período as subidas em alguns países da Europa de Leste, nomeadamente a Eslovénia (28,7%), Hungria (9,8%) e Polónia (8%) e ainda em Espanha (6,8%). Em termos globais, entre os Estados-membros da UE com dados para junho, deu-se uma descida de 0,5% em termos homólogos, “devida a descidas de 0,2% na construção de edifícios e de 2,7% na construção civil”, adianta o gabinete europeu de estatística.

Tendo em atenção apenas a zona euro, a diminuição de 2,3% no mesmo indicador foi provocada por descidas de dois por cento na construção de edifícios e de 3,4% na engenharia civil, indica o organismo europeu. Ainda na zona euro, verificou-se também um decréscimo em junho face ao mês de maio na produção de construção (0,7%), com quebras mensais na construção de edifícios e na engenharia civil de 0,9% e 0,5%, respetivamente.

Já ao nível da UE, a diminuição de 0,3%, em relação ao mês de maio está ligada a descidas de 0,5% na construção de edifícios e de 0,2% na área de engenharia civil. Os maiores decréscimos na produção de construção em junho, face ao mês anterior, verificaram-se na Hungria (-7,5%), Espanha (-2,9%), Roménia (-2,6%) e Eslováquia (-2,3%). Portugal regista uma evolução negativa de 1,6%. Quanto às maiores subidas, destacam-se a Polónia (2,7%) e a Alemanha (1,2%), além da República Checa e do Reino Unido (ambos com 1,1%).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR