O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, defendeu esta terça-feira  que o uso da “força extrema” se justifica no combate aos militantes do Estado islâmico. A Austrália vai, “nos próximos dias”, juntar-se ao aliado norte-americano num esforço internacional para transportar armas para as forças curdas que combatem os extremistas do Estado Islâmico no norte do Iraque.

O país oceânico também tem realizado entregas de ajuda humanitária por via aérea para a cidade sitiada de Amerli.

Tony Abbott tem insistido que Camberra não vai enviar tropas de combate para o conflito, ao mesmo tempo que elevou o tom contra o grupo ‘jihadista’, ao designá-lo de “culto de morte” que promove uma limpeza étnica.

Esta terça-feira, Tony Abott comparou os militantes do Estado Islâmico aos nazis e comunistas. “No século passado vimos as coisas mais indescritíveis acontecerem, mas as atrocidades que foram cometidas pelos nazistas, pelos comunistas e outros, eles tinham vergonha delas, eles tentaram escondê-las”, disse à estação de rádio 2GB em Sydney.

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“Este grupo, pelo contrário, assim que faz algo horrível, medonho e indizível, anuncia na Internet para que todos possam ver, o que os torna, na minha opinião, nada mais do que um culto de morte”, continuou.

Seguindo a linha de raciocínio, o primeiro-ministro australiano acrescentou: “É por isso que eu penso que é bastante adequado responder com força extrema contra pessoas como estas”.