A União Europeia (UE) prometeu neste sábado não poupar esforços para pôr fim à “campanha de terror” do Estado Islâmico (EI), após o assassinato do trabalhador humanitário britânico Alan Henning na Síria. “Juntamente com os seus parceiros internacionais, a UE não poupará esforços para assegurar que se põe um ponto final a esta campanha terrorista atroz e que os seus perpetradores pagam por ela”, disse a responsável pela política externa da UE, Catherine Ashton, em comunicado.

Catherine Ashton considerou que “o brutal assassinato do trabalhador humanitário britânico Alan Henning é outro exemplo da campanha de terror do EI, que viola todos os direitos e valores universais”. “Enviamos as nossas profundas condolências à família deste homem que foi à Síria para tentar ajudar pessoas que sofriam uma guerra”, assinalou a chefe da diplomacia europeia. Ashton recordou que a UE se comprometeu a lutar contra todas as formas de terrorismo que ponham em perigo a estabilidade global e regional.

O grupo islamita radical EI divulgou na sexta-feira um vídeo que mostra a suposta decapitação de Henning, sequestrado em dezembro passado na Síria e o quarto refém ocidental executado pelos jihadistas. No vídeo, Henning aparece a dizer “Pela decisão do nosso Parlamento de atacar o Estado Islâmico, eu, como britânico, pagarei agora o preço desta decisão”.

De seguida, o seu verdugo, encapuçado e vestido de negro, diz em inglês que “o sangue de David Haines [o anterior refém britânico executado) está nas mãos de David Cameron e agora Henning será sacrificado e o seu sangue ficará nas mãos do Parlamento britânico”. A Câmara dos Comuns aprovou a 26 de setembro, a pedido do Governo britânico, a participação nos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos, contra posições do EI no Iraque.

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