O dia em que o Muro de Berlim foi derrubado foi, para a Comissão Política Nacional do CDS-PP, o dia em que o mapa da Europa mudou “pela força espontânea de mulheres e homens que queriam ser livres e desejavam uma paz sem medo e um regime sem opressão”. Numa declaração enviada às redações e assinada por Paulo Portas, o líder e o partido celebram o 9 de novembro de 1989 como a data em que Ocidente e Leste passaram a ser termos geográficos e não ideológicos.

O partido lembra que os sinais de mudança já tinham começado antes e cita os contributos do Papa João Paulo II, Gorbachev (“o primeiro dirigente da era soviética a compreender e tirar consequências do colapso do sistema comunista”), do presidente americano Ronald Reagan, da primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, dos dissidentes, dos operários de Gdansk e dos intelectuais e jovens de Praga e de Budapeste.

“Abriram as portas, caiu o Muro e desapareceu a cortina de ferro que separava um continente e dividia o mundo na chamada Guerra Fria.

(…) Lembramos que a Europa como projeto de paz nasce dos destroços da guerra e da luta vital contra as duas ideologias totalitárias que marcaram tragicamente o século XX dos europeus: o nazismo e o comunismo”.

Na declaração, o CDS-PP afirma ainda que, desde 1989 “que nenhum povo que se libertou do comunismo alguma vez expressou democraticamente qualquer saudade ou vontade de regressar a esse regime brutal e desumano”.

 

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