“O balanço é muito positivo”, disse o diretor-geral da tecnológica, adiantando que, até 26 de novembro, havia “cerca de 70.000 visitas ao ‘site’, 4.171 pessoas tinham colocado o seu CV [curriculum] na plataforma”, contando com “739 ofertas de emprego colocadas por 253 parceiros, dos quais 500 foram fechadas”.

Ou seja, foram gerados 500 empregos, o que inclui “pessoas que encontraram trabalho ou que mudaram de emprego”, no âmbito do programa Ativar Portugal, que é um portal de conteúdos com a oferta de formação Microsoft, que inclui um ‘job marketplace’, onde os candidatos a um emprego podem registar-se e colocar o seu CV e as empresas podem anunciar as suas ofertas.

O objetivo deste programa é dotar os profissionais portugueses de mais competências na área das tecnologias de informação, desde os níveis mais básicos aos mais avançados nas plataformas Microsoft.

“O Ativar Portugal tem duas componentes: a oferta e procura de emprego e a certificação e formação para que as pessoas possam melhorar as suas qualificações em tecnologias de informação”, sublinhou João Couto.

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Este programa é dirigido a todos os profissionais, de todas as idades, com ou sem experiência, e que tenham formação, preferencialmente, na área da engenharia.

“Quando lançámos o programa Ativar Portugal tínhamos cerca de 5.000 ofertas de emprego por satisfazer na área das tecnologias de informação em Portugal. À data de hoje continuamos com 5.000, o número é o mesmo, não conseguimos reduzir o número de ofertas”, salientou.

Esta insuficiência deve-se a um “défice de formação”, disse João Couto, apontando que há profissionais, “mas não são suficientes”.

Esta primeira fase do Ativar Portugal não tem limite de duração e a Microsoft espera formar 10.000 profissionais em tecnologias de informação em três anos, até 2017.

Apesar deste número, João Couto adianta que “o objetivo não é ambicioso”, tendo em conta que haverá um défice de 900.000 profissionais do setor na Europa até 2017, segundo estimativas da Comissão Europeia.

Sobre o memorando de entendimento assinado sobre ‘cloud computing’ [computação em nuvem], João Couto disse que foi criado um grupo de trabalho com várias entidades, o qual “já está a funcionar”.

Um dos compromissos deste acordo “era que iríamos reforçar o nosso centro empresarial de suporte, o que já fizemos”, tendo atualmente “150 colaboradores”, adiantou.

“Temos um plano de expansão até 200 [colaboradores] até junho de 2015. Estamos a seguir o plano à risca”, sublinhou, adiantando que, “provavelmente”, entre janeiro e fevereiro a tecnológica irá fazer “um balanço do memorando”, incluindo os resultados do grupo de trabalho.