Depois de pôr em marcha um mecanismo que vincula parcialmente, mediante um sistema de quotas diárias, as bolsas de Xangai e Hong Kong, a China está a equacionar uma conexão semelhante à segunda bolsa do país, Shenzhen.

A intenção foi anunciada pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, durante uma visita a Shenzhen, cidade vizinha de Hong Kong, de acordo com o jornal South China Morning Post. “Uma conexão bolsista entre Shenzhen e Hong Kong deveria ser o passo seguinte”, depois da ligação entre Xangai e Hong Kong ter começado a funcionar a 17 de novembro, disse Li. Com este sistema, os investidores internacionais podem negociar a partir de Hong Kong com um máximo de 13.000 milhões de yuan (1.752 milhões de euros) por dia em ações de tipo A (denominadas em yuan) da bolsa de Xanga.

Por seu lado, os investidores chineses, a partir de Xangai, podem movimentar diariamente até 10.500 milhões de yuan (1.415 milhões de euros) em ações da bolsa de Hong Kong.

Um vínculo deste tipo fortaleceria o papel que o Executivo chinês tem em mente para a cidade, já que “Shenzhen tem três funções principais para cumprir”, assinalou Li ao destacar que a Zona Económica Especial “tem de continuar a ser um laboratório da política de abertura do país, tem de introduzir mais inovação e tem de ser um exemplo para outras cidades”.

 

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