Autoridades de São Paulo e Minas Gerais admitem a necessidade de se racionar a distribuição de água para combater a crise que afeta o sudeste brasileiro. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirmou nesta quarta-feira à imprensa local que no caso do consumo não ser reduzido em 30%, poderá haver um “grave racionamento”. Tanto Minas Gerais como o Rio de Janeiro já pediram a ajuda do governo federal para a realização de obras de combate à seca. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, negou a necessidade de racionamento no seu Estado.

Em São Paulo, o diretor da companhia de abastecimento de água, a Sabesp, afirmou terça-feira que, caso o volume do sistema de reservatórios da Cantareira não volte ao limite mínimo, pode ser necessário um racionamento de cinco dias sem água para dois com água nas torneiras do Estado.

O sistema da Cantareira, que abastece 8,1 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, opera hoje com 5,1% da sua capacidade. Como um paliativo para a situação, a Sabesp anunciou ter iniciado nesta semana uma diminuição da pressão da água que chega às residências paulistas.

Hoje, um grupo de prefeitos (presidentes de câmara) do Estado de São Paulo reuniram-se para definir uma ação conjunta contra a seca nos reservatórios. Uma das ideias é definir uma punição única para quem desperdiçar o precioso líquido.

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