O controverso movimento alemão Pegida (Europeus patrióticos contra a islamização do ocidente) está outra vez sem líder. Desta vez, não durou nem uma semana. Kathrin Oertel tornou-se no fim de semana o rosto daquele movimento político xenófobo depois de o anterior líder se ter demitido na sequência da divulgação de uma foto sua em que aparece a imitar Adolf Hitler.

Formado na cidade alemã de Dresden, em outubro de 2014, o movimento político que se assume declaradamente contra aquilo que diz ser a islamização da sociedade ocidental, tem vindo a organizar manifestações todas as semanas onde exige leis mais restritivas sobre a imigração alemã. Nas últimas semanas os ajuntamentos organizados pelo Pegida têm tido centenas de manifestantes, não obstante os alertas da chanceler Angela Merkel e de outros líderes alemães para o perigo da propagação de mensagens de intolerância e racismo.

De acordo com a BBC, a mulher que no fim de semana tinha sido nomeada porta-voz do movimento demitiu-se da posição, juntamente com outras quatro personalidades da linha da frente, por considerar que o movimento ainda estava sob a influência do anterior líder, Lutz Bachmann. E também devido à ascensão de um outro movimento semelhante, mas com o epicentro em Leipzig, conhecido por Legida.

Bachmann foi afastado da liderança do Pediga depois de ter feito declarações contra os refugiados e depois de ter começado a circular uma fotografia sua onde posava a imitar Hitler.

 

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