A economia americana está mais forte e a prova está na criação de novos postos de trabalho. Janeiro fechou com 257 mil novos empregos, não longe da média de 250 mil novos empregos criados por mês durante o ano de 2014. Uma boa notícia, dizem os economistas.

No entanto, o número de novos empregos relativamente à população ativa não significou uma diminuição da taxa de desemprego. Dados do Departamento do Trabalho americano mostram que a taxa de desemprego fechou nos 5,7%. No mês anterior o número foi mais baixa: de 5,6%. A Bloomberg refere que sempre que a economia melhora, a população ativa também aumenta.

Ao longo do ano 2014, a economia americana criou uma média de 250 mil empregos por mês, um número influenciado pelos resultados do último trimestre – um aumento normal tendo em conta que é altura de natal e de fim de ano e que é necessária mais mão-de-obra em setores como os de lazer ou restauração. Os número definitivos de dezembro também já são conhecidos: em vez dos estimados 257 mil empregos, foram afinal criados 329 mil – também contribuindo para esta média positiva.

“Estes números são bastante surpreendentes”, disse Nariman Behravesh, economista-chefe da IHS Inc. em Lexington, Massachusetts.

Também o rendimento médio por hora aumentou 0,5% desde novembro em relação ao ano anterior. É o maior aumento aumento desde novembro de 2008. Ainda segundo a Bloomberg, os setores das empresas de construção e dos cuidados de saúde são os que mais empregos geraram.

Rob Carnell, economista do banco holandês ING, em nota enviada aos clientes disse, por seu turno, que estes números são encorajadores para o crescimento da economia.

“Sim, é encorajador que o emprego esteja a recuperar e que essa onda de crescimento traga mais poder de compra à população”, disse Rob Carnell.

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