Os bares com corujas estão a tornar-se um sucesso. O mais expectável agora seria dar-lhe as indicações de como chegar a Hogwarts, para poder encontrá-los. Vamos trocar-lhe as voltas, estes bares existem no Japão, não na Escócia. Este mês o conceito chega a Londres, a um bar em Soho.

O projeto chama-se “Annie The Owl” e consiste em criar um bar éfemero — durante uma semana, de 19 a 25 de março, durante a noite –, em que a atração principal são as corujas. O objetivo é arrecadar fundos para a conservação destas espécies, doando o dinheiro amealhado ao Centro Barn Owl.

Assim, um bar estilo pop-up em Londres transforma-se num espaço de interação – que vai desde as festas, os olhares e o encostar da cabeça ao entoar da frase “tão querida!” vezes sem conta –, com espécies que percebem bem os contornos da vida social noturna.

“Depois de estarem acordadas 28 noites, a sobrevoar o território Asiático e Europeu, a Annie e as amigas chegam a Londres para passar uma semana, antes de seguirem viagem para o Norte, em busca de noites mais longas”, lê-se no site da iniciativa.

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Todas as corujas são treinadas e estão preparadas para lidar com os convidados e serem boas anfitriãs. Os organizadores garantem ainda que durante o horário de funcionamento “são tomadas todas as medidas possíveis para garantir o bem-estar das corujas, que serão acompanhadas por tratadores”.

No bar vão estar seis espécies, a Annie e, claro está, “as amigas”: Darwin, Ruby, Cinders, Winston e Hootie. Cada uma tem traços bastante peculiares que as definem, se não vejamos: a Annie, por exemplo, é a líder e gosta de ter atenção (muita), já Cinder é a mais atrevida, e Ruby, por sua vez, é do tipo de cliente que gosta de estar de “radar ligado” — a cabeça gira a 270 graus, vai ser por isso uma boa fonte de informação quando as festas terminarem.

No Japão as filas para socializar com as corujas são enormes. Eis o que acontece no café “Fukuro no Mise”: