O comércio externo da China caiu 10,9% em abril, face ao período homólogo do ano passado, para 1,96 biliões de yuan (281.424 milhões de euros) indicam dados oficiais hoje divulgados.

Segundo a Administração-geral das Alfândegas chinesas, as exportações diminuíram 6,2% — em termos anuais — para 1,08 biliões de yuan (155.056 milhões de euros), enquanto as importações recuaram 16,1% para 873,9 mil milhões de yuan (125.490 milhões de euros).

O excedente comercial cresceu 85,2% em abril para 210.210 milhões de yuan (30.189 milhões de euros).

No cômputo dos primeiros quatro meses do ano, o comércio externo da China diminuiu 7,3% em termos homólogos, com as exportações a subirem 1,8% e as importações a sofrerem um ‘tombo’ na ordem dos 17%.

O excedente comercial da China aumentou ainda assim 3,4 vezes entre janeiro e abril, fixando-se em 965.370 milhões de yuan (138.642 milhões de euros).

No primeiro trimestre, o comércio externo chinês tinha caído 6%, numa queda provocada pela acentuada descida das importações. Mesmo assim, nesse período, o excedente comercial aumentou seis vezes em relação a igual período de 2014.

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Em 2014, o crescimento do comércio externo chinês abrandou para 3,4% (cerca de metade da meta preconizada pelo governo), mas o excedente comercial da China aumentou 45,9%, atingindo o valor recorde de 382.400 milhões de dólares (cerca de 354.000 milhões de euros).

No conjunto, a economia chinesa abrandou para 7,4%, o crescimento mais baixo desde há 24 anos, e para 2015, a meta é “cerca de 7%”.

Segunda economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, a China é também o maior exportador do planeta, à frente da Alemanha e do Japão, e representa 12% do comércio global.