O presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia, assumiu que o número de participantes na Maratona de Lisboa não foi o esperado, muito por culpa das condições atmosféricas, que chegaram a ser uma “aflição” para a organização.

“Foi um êxito, mas não foi um êxito sincero como esperava. Na maratona foram levantados cerca de 4.000 dorsais, partiram cerca de 3.900 atletas, o mau tempo deve ter influenciado a participação. Ainda não é o número que esperávamos, mas ainda assim é superior ao ano passado em cerca de mil pessoas. Por isso, agradeço a todos”, começou por afirmar.

Após o final da prova, o responsável máximo pela organização apontou o vento como “a principal desvantagem para os atletas” e confidenciou que, horas antes do início da prova, se viveram momentos de aflição.

“Algumas autoridades envolvidas e cooperantes ao longo dos anos, diziam ontem [sábado] que não haveria problema, que a prova se iria realizar, e hoje, às sete horas da manhã, essas mesmas autoridades diziam e ‘agora como vai ser?’. Veja bem a aflição de toda a gente às sete horas da manhã. Na camioneta que levava os atletas ‘vip’ para a maratona a chuva caía e batia com uma tremenda força e tudo parecia complicado, mas felizmente chegou-se a Cascais e o tempo abriu e tivemos muita sorte”, concluiu.

O queniano Abel Kipsang venceu a terceira edição da corrida masculina da Maratona de Lisboa, com um tempo de 2:09.26 horas, numa prova em que a surpresa foi o português Jorge Varela, que alcançou o quinto lugar.

No setor feminino, a queniana Purity Rionoripo foi a vencedora, na sua estreia na distância, depois ano passado ter vencido também em Lisboa, mas na meia maratona. Na corrida de hoje, foi cronometrada com 2:25.09.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR