O primeiro-ministro italiano afirmou este domingo que o Governo não tem intenção de se juntar às forças de combate contra o Estado Islâmico na Síria. Matteo Renzi disse que a intervenção bélica da coligação liderada pelos norte-americanos vai acrescentar caos à região.

A oposição de centro-direita apelou ao Governo de Matteo Renzi que seguisse a decisão tomada pelo parlamento britânico, de se juntar às missões de ataque aéreo, mas o primeiro-ministro italiano declarou que a Itália vai permanecer fora da coligação.

Matteo Renzi comparou os bombardeamentos na Síria com a ação de 2011 na Líbia, levada a cabo pelas forças da NATO, que mergulhou o país numa guerra civil depois da queda de Muammar al-Gaddafi.

“A posição da Itália é clara e sólida. Queremos eliminar os terroristas”, afirmou Renzi, defendendo contudo que estes ataques carecem de uma visão estratégica a longo prazo.

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