O portal do primeiro-ministro nipónico permanece parcialmente bloqueado devido a um ataque de recusa de serviços (‘DDos’ ou ‘Distributed Denial of Service’), cuja autoria foi reivindicada pelo grupo internacional de piratas informáticos na rede social Twitter, onde afirmaram que a caça de cetáceos “não é um direito cultural”.

O ministro-porta-voz do Executivo japonês, Yoshihide Suga, reconheceu hoje, em conferência de imprensa, que o ataque deixou “limitado” o acesso ao portal de Abe e assinalou que a polícia investiga se foi cometido por membros do grupo Anonymous.

A ação dos piratas informáticos surge como represália à decisão do Governo nipónico de retomar o programa de caça de baleias, segundo o qual vai pescar, esta temporada, 333 exemplares no Oceano Antártico para fins que alega serem científicos.

Mais de 30 países, incluindo todos os que integram a União Europeia, Estados Unidos, México e Austrália, apresentaram esta semana uma proposta conjunta ao Governo nipónico contra a caça de baleias, que também é contestada por organizações ambientalistas.

A rede Anonymous posicionou-se contra esta prática, tal como fez relativamente à caça de golfinhos de Taiji, no oeste do Japão, em novembro, altura em que os seus piratas informáticos provocaram o colapso de dezenas de portais japoneses.

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