Gregorio Duvivier como inspetor da Polícia Federal e Fabio Porchat como deputado-delator. O cenário é minimalista, a questão em cima da mesa é complexa: a delação premiada e o seu papel no escândalo Lavo Jato, que envolveu Dilma Rousseff e Lula da Silva nas malhas da Justiça brasileira.

Na legislação brasileira, a “delação premiada” (denúncia ou acusação de cúmplices) é um instrumento legal que permite a um réu que aceite colaborar na investigação ou denunciar outros envolvidos no crime de que está acusado, uma redução da pena.

Dois minutos e 38 segundos de humor que questionam o papel tanto de “quem tem boca e fala o que sabe”, como de “quem escuta e faz o que quer”.

Esta não é a primeira vez que Gregorio Duvivier se manifesta em relação à forma como se tem desenrolado o processo Lava Jato. Na coluna que assina no jornal brasileiro Folha de São Paulo, publicou um texto a que chamou “Dúvidas de um ignorante” e que se tornou viral nas redes sociais.

“Desconfio que o que mais faz falta nesse Brasil tão cheio de certezas é um punhado de dúvidas”, escreveu o humorista.

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