Olhar para trás é sempre mais sedutor do que imaginar o futuro. Nem que seja por todas as lendas, nostalgias e melancolias. Pelas batalhas épicas, pelas desilusões inesquecíveis e pelas histórias paralelas. O Estoril Open começa este sábado, por isso o Observador opta por dar uso ao retrovisor e lembrar algumas estrelas do passado ou imagens que deram um belo boneco e que mostraram o lado mais cool do ténis.

Peguemos em Bjorn Borg, por exemplo. O sueco foi o rei da terra batida durante muito, muito tempo. Borg ganhou seis troféus nas oito edições, entre 1974 e 1981, de Roland Garros, o que foi fenomenal. Faltavam cinco anos para nascer o homem que o iria destronar. Sim, falamos de Rafael Nadal. O Iceman chegou ao topo do mundo, que é como quem diz à liderança do circuito ATP, em 1977. Não é difícil de imaginar porquê, quando se vasculha a papelada virtual e se percebe que o homem ganhou 609 dos 746 jogos que disputou. O tenista natural de Estocolmo amealhou quase quatro milhões de dólares e meteu no bolso 64 medalhas de vencedor. Mais tarde, Nadal ganharia nove (!) canecos de Roland Garros, torneio que tem lugar em Paris. Por isso, numa qualquer fotogaleria em 2068, Rafa será um dos destaques, certamente.

Mas esta fotogaleria tem mais. Tem homens e mulheres a fabricar raquetes de ténis e ainda outros a transportar bolas acabadinhas de produzir, colocadas em bandejas. Curioso é ver também o futuro rei de Inglaterra, George VI, a bater umas bolas. Ou duas senhoras a fazer uma pausa para acender um cigarro. Há também uma fotografia de René Lacoste, o tenista francês que fundou a sua marca de roupa em 1933. Well, boa viagem…

Veja a fotogaleria associada à fotografia principal.

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