A chanceler alemã, Angela Merkel, decidiu utilizar a visita ao país do presidente dos (EUA), para agendar uma cimeira informal na segunda-feira com o chefe de Estado francês, e os primeiros-ministros da Grã-Bretanha e Itália.

A guerra civil na Síria, a instabilidade na Líbia, o conflito na Ucrânia, as tensões entre o Ocidente e a Rússia, bem como a crise dos refugiados na Europa são os temas de discussão da reunião, conforme informação divulgada, em separado, pela Casa Branca, Palácio do Eliseu e Chancelaria alemã.

O encontro vai permitir uma troca de pontos de vista em torno de “eventos atuais”, disse Merkel esta semana em conferência de imprensa.

Obama, por sua vez, disse numa entrevista divulgada sábado pelo jornal alemão “Bild” que a mensagem que quer transmitir com a sua viagem à Europa é a de que “os EUA e o mundo inteiro precisam de uma Europa forte, próspera e unida”.

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“Precisamos das capacidades dos Estados europeus na luta contra o [autoproclamado] Estado Islâmico (EI) e Al Qaeda”, disse.

Até ao momento não foi convocada nenhuma conferência de imprensa para dar a conhecer as conclusões do encontro de líderes, não sendo previsível que da reunião saia qualquer verdadeira decisão, esperando-se, no máximo, a divulgação de uma declaração conjunta.

Obama encontra-se desde hoje em Hannover, onde tem agendada uma reunião bilateral com Merkel e um discurso na abertura da Hannover Messe, a maior feira industrial do mundo, na qual os Estados Unidos são este ano o país convidado.

A visita à Alemanha é a última etapa de uma viagem que levou Obama nos últimos dias à Arábia Saudita e ao Reino Unido para debater questões como a instabilidade no Médio Oriente ou o referendo britânico sobre uma saída da UE.