A REN realizou esta terça-feira uma emissão obrigacionista a sete anos, tendo conseguido encaixar 550 milhões de euros, com uma taxa de juro de 1,82%, segundo disse à Lusa o responsável pelo pelouro financeiro da empresa.
Em declarações à Lusa, Gonçalo Morais Soares afirmou que a emissão “correu bastante bem”, na medida em que permitiu à REN – Redes Energéticas Nacionais “garantir o financiamento das necessidades de mais de dois anos”, bem como “refinanciar no curto prazo as obrigações do retalho, emitidas há cerca de quatro anos e que vencem em setembro deste ano”, no valor de 300 milhões de euros.
“Correu bastante bem, emitimos 550 milhões de euros a sete anos e foi a nossa maior emissão dos últimos anos, com um custo final que foi de 1,82%, o que é bastante bom comparando com as últimas emissões”, afirmou o responsável.
Gonçalo Morais Soares disse ainda que esta emissão “teve uma procura mais de duas vezes acima” do pretendido, atraindo sobretudo “gestores de fundos” e tendo uma procura “repartida geograficamente”.
Os investidores portugueses ficaram com “pouco mais de um terço” do montante emitido, seguindo-se a Alemanha, o Reino Unido e França, sendo que “estes quatro países ficaram com mais de 60%”.
O responsável financeiro da REN afirmou que “esta foi a primeira emissão [da REN] este ano e [que] em princípio vai ser a última”, uma vez que as necessidades de financiamento da empresa ficaram cobertas praticamente até ao segundo semestre de 2018.