O desemprego nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) manteve-se estável em abril nos 6,4%, o que corresponde a 39,4 milhões de pessoas sem trabalho.

De acordo com os dados hoje divulgados pela OCDE, o valor registado em abril corresponde a uma diminuição de 9,4 milhões de pessoas face a janeiro de 2013, mas ainda 6,8 milhões mais do que em abril de 2008, antes do início da crise.

A OCDE destacou ainda que a taxa de desemprego manteve-se igualmente na zona euros (10,2%) e nas sete grandes economias mundiais (5,5%), tendo recuado uma décima (8,7%) na União Europeia (UE).

Espanha, com uma queda de duas décimas, para os 20,1%, continua a ser o país com o nível mais elevado de desemprego entre os 34 Estados-membros da OCDE, seguindo-se Portugal (12%) e Itália, embora não estejam ainda dados disponíveis para a Grécia de março e abril.

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Em fevereiro, a taxa de desemprego na Grécia foi de 24,2%.

Os países com menos população desempregada foram o Japão e a Coreia do Sul, que apresentaram taxas de 3,2% e 3,7% em abril, seguidos do México (4%), República Checa (4,1%), Alemanha (4,2%), Israel (4,9%) e EUA (5%).

A taxa de desemprego entre os jovens (entre os 15 e os 24 anos), por sua vez, caiu no conjunto da OCDE até aos 13%, com Espanha a registar o valor mais elevado, de 45% (menos seis décimas do que em março).

Em abril, a taxa de desemprego entre as mulheres manteve-se estável nos 6,5% na OCDE e reduziu-se uma décima entre os homens (6,2%), enquanto na zona euro não se alterou no primeiro caso (10,6%) e caiu duas décimas no segundo (9,8%).