Os empréstimos concedidos pelos bancos a particulares com o destino habitação continuaram a cair em julho (-2,9%) em termos homólogos, assim como os concedidos a sociedades não financeiras (-2,2%), segundo dados do Banco de Portugal (BdP).

Em junho, as taxas de variação anual (tva) destes empréstimos já haviam sido negativas em 3,0% e 2,5%, respetivamente.

Os depósitos de particulares nos bancos residentes, por sua vez, aumentaram em julho, 2.031 milhões de euros, totalizando 142,8 mil milhões de euros no final do mês.

“Este acréscimo refletiu-se numa taxa de 3,6%, valor idêntico ao observado para a área do euro”, nota o BdP.

O BdP divulgou também que, em julho, a taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras foi de 3,14%, 20 pontos base superior à do mês anterior.

Segundo refere, a subida das taxas de juro registou-se quer nas operações de montante superior a um milhão de euros quer nas de valor inferior, com as taxas de juro médias a passarem, respetivamente, de 2,35% para 2,69% e de 3,33% para 3,45%.

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Nas novas operações de crédito concedidas a particulares, as taxas de juro médias para as finalidades de habitação e consumo foram de 1,94% e 7,50%, respetivamente, enquanto o valor da taxa de juro média do crédito para outros fins foi de 3,80%.

De acordo com o BdP, os volumes de novas operações para as finalidades de habitação e consumo ascenderam a 485 milhões de euros e 299 milhões de euros, respetivamente.

Em julho de 2016, a taxa de juro média dos novos depósitos até um ano de sociedades não financeiras fixou-se em 0,19% (0,18% em junho), sendo que no caso dos particulares o valor médio da taxa de juro de novos depósitos até um ano foi de 0,37% (0,40% em junho), o que corresponde a um novo mínimo da série.