A líder do Bloco de Esquerda pede “rapidez” no encerramento da polémica sobre a Caixa Geral de Depósitos, exigindo que a nova administração entregue a declaração de património e rendimentos junto do Tribunal Constitucional. “Um conselho de administração, para fazer o seu papel e defender o banco que administra, tem de fazer com que a Caixa deixe de ser notícia e entregar a declaração de rendimentos”, reclamou Catarina Martins esta segunda-feira.

A líder do Bloco insiste naquela que tem sido a poisção do partido sobre esta questão e diz que “seria muito estranho que alguém prometesse a alguém não cumprir as leis”, quando confrontada com os jornalistas com a possibilidade de haver um acordo entre o Governo e António Domingues para que este não tivesse de expor os seus rendimentos se aceitasse (como aceitou) presidir ao conselho de administração da Caixa.

Em declarações aos jornalistas, em Santo Tirso, a coordenadora do Bloco de Esquerda diz mesmo que “não há nenhuma exceção que ilibe os administradores da Caixa desta obrigação” de apresentarem no Tribunal Constitucional as declarações de património e rendimentos, no prazo de 60 dias da posse do cargo — uma regra que se aplica a titulares de altos cargos públicos (incluindo gestores públicos). Catarina Martins considera que o caso “já se arrasta há demasiado tempo” e pede que seja encerrado “rapidamente”, para que não fique em causa o processo de capitalização do banco público ou a estabilidade do mesmo.

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