O ex-Presidente norte-americano, Barack Obama, vai discursar na Grécia sobre a democracia, reunir-se na Alemanha com os “aliados europeus mais próximos” e avistar-se no Peru com o homólogo chinês, Xi Jinping, anunciou esta sexta-feira a Casa Branca.

Obama iniciará o último périplo internacional na próxima terça-feira com a sua primeira visita à Grécia, onde se encontrará com o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e proferirá em Atenas um discurso sobre o valor da democracia, indicou um responsável norte-americano citado pela agência noticiosa espanhola Efe.

A viagem ocorrerá apenas uma semana após a inesperada vitória nas eleições presidenciais nos Estados Unidos do polémico multimilionário republicano Donald Trump, com quem o Presidente em exercício se reuniu esta quinta-feira na Sala Oval para iniciar o processo de transição.

Em seguida, na quinta-feira, 17 de novembro, Obama viajará para a Alemanha para se reunir com a chanceler, Angela Merkel, e na sexta-feira participará numa cimeira “com os seus aliados europeus mais próximos” — França, Itália, Reino Unido e Espanha.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Nela participarão, além da anfitriã Merkel, o Presidente francês, François Hollande, os primeiros-ministros italiano, Matteo Renzi, e britânica, Theresa May, e o chefe do executivo espanhol, Mariano Rajoy. Segundo a mesma fonte, a recente vitória eleitoral de Trump será, sem dúvida, um dos temas a abordar no encontro com os dirigentes europeus.

Por último, no Peru, na cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), que se realiza a 19 e 20 de novembro, Obama manterá reuniões bilaterais com o Presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, o Presidente chinês e o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull.

O chefe de Estado norte-americano espera ainda realizar um encontro com os líderes dos países participantes no Tratado Transpacífico (TPP), assinado no início deste ano e pendente de ratificação pelo Congresso dos Estados Unidos. O futuro do tratado comercial parece incerto após a vitória eleitoral de Trump, que fez campanha com a promessa de retirar o país de um acordo que classificou como “o pior da história”.