Os 17 arguidos do grupo hammerskins ouvidos quinta-feira por um juiz de instrução criminal saíram em liberdade sujeitos a apresentações periódicas, disse esta sexta-feira um dos advogados de defesa.
Os 17 arguidos saíram em liberdade e sujeitos a apresentações periódicas, porque “os indícios que existem não são fortes”, explicou um dos advogados de defesa, à saída do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
Os arguidos estavam indiciados de discriminação racial, religiosa ou sexual, crime de ofensa à integridade física qualificada, crime de homicídio qualificado na forma tentada, crime de dano, posse de arma proibida, tráfico de estupefacientes e roubo.
Na quarta-feira, já tinham sido presentes a tribunal quatro arguidos a quem foi aplicada a medida de obrigação de se apresentarem quinzenalmente no órgão de polícia criminal da sua área de residência.
A investigação que levou às 21 detenções foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e envolveu 40 mandados de busca e 17 de detenção, tendo outras quatro pessoas sido detidas em flagrante delito na posse de objetos ilegais.
Durante a operação, fora apreendidas uma caçadeira e outras armas de fogo, munições, facas, catanas, soqueiras, ‘very light’, gás pimenta, bastões e tacos de basebol.
Bandeiras, emblemas, cachecóis e blusões, com o símbolo dos `hammerskins”, outro material de propaganda e alguma droga (haxixe) foram outros artigos apreendidos.