Já foram confirmados 33 mortos num incêndio numa festa realizada este fim-de-semana na cidade de Oakland, na Califórnia (Estados Unidos). Mas as equipas de salvamento esperam que o número de vítimas venha a subir, à medida que prosseguem os trabalhos neste armazém de dois andares que acolheu uma festa de música eletrónica.

Entre os mortos há vários adolescentes. As vítimas estão a ser identificadas através de amostras de DNA e registos dentários, mas o processo poderá demorar semanas. Os investigadores pediram aos familiares de potenciais vítimas para guardarem os indícios de DNA (em escovas de cabelo e escovas de dentes) dos desaparecidos para ajudar a identificação. Os mortos já identificados são americanos, mas há informação de que havia participantes europeus e asiáticos.

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As autoridades locais desconhecem o número de pessoas que participava na festa, no edifício, quando um incêndio destruiu o local, em Oakland, na costa oeste dos Estados Unidos. Mas admite-se que pelo menos 100 pessoas estariam na festa quando as chamas deflagraram, na sexta-feira pouco antes de meia noite. Os bombeiros ainda estão a investigar as causas do incêndio, mas afirmam que o caos que se viveu dentro do edifício ajudou a espalhar as chamas. O armazém não tinha saídas de emergência nem extintores de incêndio.

Durante a madrugada, os bombeiros abriram uma passagem numa parede para poder entrar no edifício e começar a procurar corpos nos escombros. Até domingo à tarde, as autoridades tinham apenas trabalhado cerca de 30% do armazém. No local estão equipas de investigação criminal.

“A dimensão desta tragédia é tremenda”, disse já a presidente de câmara de Oakland, Libby Schaaf.

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