O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, vai presidir à procissão das velas e à missa da noite de 12 de maio, em Fátima, durante a visita do Papa Francisco a Portugal, apurou o Observador.

Na semana passada, quando foram reveladas partes do programa da visita, já se sabia que não seria o Papa Francisco a presidir a esta celebração noturna no Santuário, devido ao facto de o Pontífice se deitar muito cedo, para poder acordar por volta das 4h30 para as primeiras orações da manhã.

O Papa Francisco estará, isso sim, à frente de duas outras celebrações no Santuário de Fátima: a abertura oficial da peregrinação, às 18h00 de dia 12, na Capelinha das Aparições, e a missa no recinto do Santuário, às 10h00 de dia 13.

No dia 13, a manhã começa com a celebração do terço na Capelinha das Aparições, momento em que o Papa Francisco ainda não estará presente. Durante essa celebração, Francisco estará na Basílica de Nossa Senhora do Rosário a visitar os túmulos dos pastorinhos, juntando-se à celebração a partir das 10h00, no recinto.

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No final desta missa, que encerra a peregrinação a Fátima, o líder da Igreja Católica seguirá de novo para a Base Aérea de Monte Real (onde chega no dia 12). Desta vez, ao contrário do primeiro dia — em que o Papa segue de helicóptero até ao estádio de Fátima e depois de papamóvel até ao Santuário –, Francisco irá de automóvel diretamente entre Fátima e Monte Real.

Antes, no primeiro dia, Marcelo Rebelo de Sousa irá receber o Papa Francisco à base aérea, estando ainda por confirmar um encontro privado entre o Presidente da República e o Papa.

O cardeal Pietro Parolin esteve em Fátima em outubro de 2016, a presidir à peregrinação internacional ao Santuário. Nessa altura ainda se falava da possibilidade de Francisco vir a Portugal apenas um dia, mas terá sido Parolin a convencer o Papa Francisco da importância e da beleza da celebração noturna das velas.

No final da missa de dia 13 de outubro, Parolin recebeu, pela voz do bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, uma mensagem para levar ao Papa Francisco. Depois de regressar ao Vaticano, Parolin encontrou-se com o Papa para lhe contar a sua experiência no Santuário, e terá sido depois desse momento que Francisco passou a encarar a possibilidade de chegar na tarde de 12 de maio.

Atualizado às 16h44