Durante o verão, a editora Cotovia planeia lançar cinco obras. A primeira, uma reedição da antologia poética A morte é uma flor, de Paul Celan, há muito esgotada, estará à venda já a partir da próxima semana. Publicado originalmente em 2008, com tradução, posfácio e notas de João Barrento, o livro reúne alguns dos 476 poemas que Celan deixou por publicar.

Celan nasceu no antigo Reino da Roménia em 1920, no seio de uma família de judeus alemães. Em 1940, depois de a sua cidade natal ter sido ocupada pelos nazis, os seus pais foram deportados para um campo de concentração, onde acabaram por morrer meses depois. Celan permaneceu num campo de trabalhos forçados até 1943, data em que a região foi tomada pelos soviéticos. Mudou-se para Viena em 1947, vivendo depois em Paris, onde trabalhou como autor e tradutor. Suicidou-se em 1969, atirando-se para o Rio Sena.

Além de A morte é uma flor, a editora irá reeditar outras duas obras esgotadas do poeta, considerado por alguns como um dos mais importantes do século XX: Arte poética e Sete Rosas Mais Tarde. Arte poética foi publicado pela primeira vez em 1996 e Sete Rosas Mais Tarde em 2006, também numa tradução de João Barrento.

Até julho, vai sair ainda pela Cotovia Quando eu era fotógrafo, do fotógrafo e jornalista francês Félix Nadar, e Um amor feliz, do romancista alemão Hubert Fichte.

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