O primeiro-ministro congratulou-se este domingo com o objetivo estabelecido para que a futura Escola Portuguesa de São Paulo comece a funcionar no ano letivo de 2018/19, dizendo que tudo foi resolvido em nove meses, após 50 anos de espera.

“Quando há vontade política, tudo se resolve depressa”, declarou António Costa, após a assinatura do protocolo de cedência de edifício para a instalação da Escola Portuguesa de São Paulo, que arrancará no ano letivo de 2018/2019 e que será a sétima no mundo e a primeira em território brasileiro.

Momentos antes, sob o olhar atento do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, tinham assinado o acordo.

No discurso que encerrou a cerimónia, o primeiro-ministro referiu que em setembro passado, durante a sua visita oficial ao Brasil, transmitiu ao governador do Estado de São Paulo que a prioridade do executivo de Lisboa era o arranque da escola – “um sonho de 50 anos da comunidade portuguesa” residente na maior metrópole brasileira.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“O projeto avançou e agora a responsabilidade é nossa. Esta escola terá um ensino binacional, sendo reconhecido simultaneamente pelo Brasil e por Portugal. As crianças que aqui estudarem terão total liberdade de circulação entre os dois países”, declarou António Costa.

Por sua vez, Geraldo Alckmnin, num discurso em que citou Fernando Pessoa e Caetano Veloso, afirmou que hoje “foi um dia feliz para o Estado de São Paulo” com a celebração de acordos com o Estado Português para o avanço da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa e para a instalação da futura Escola Portuguesa.

“Estamos aqui em fraternidade, fortalecendo os laços entre os dois países”, disse.