Afinal, não está fechado o processo de seleção da cidade que fará parte da candidatura nacional para ser a próxima sede da Agência Europeia do Medicamento. Depois de uma votação por unanimidade na Assembleia da República ter escolhido Lisboa, o Governo vai agora reabrir o processo para incluir o Porto no lote de cidades a serem consideradas.

A informação foi avançada pela Lusa, que cita uma nota do Ministério da Saúde onde se pode ler que, além de Lisboa, o Porto “parece reunir condições para uma candidatura muito exigente e competitiva em termos europeus”.

O vereador socialista e candidato à Câmara Municipal do Porto, Manuel Pizarro, convocou uma conferência de imprensa para pouco tempo depois da publicação da posição do Ministério da Saúde, que dava conta do recuo do Governo. “Esta decisão prova que, como eu e o PS Porto acreditámos, valia a pena fazer ouvir os nossos argumentos e que os nossos argumentos poderiam fazer com que o Governo recuasse na decisão anterior e considerasse a candidatura da cidade do Porto”, disse, na tarde deste sábado.

“Nós no Porto estamos muito habituados a ter de fazer um esforço adicional para que as nossas razões façam vitória”, disse, dando eco às acusações de centralismo que o Governo e também a Assembleia da República mereceram ao longo deste caso.

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O vereador socialista disse ainda que “vale mais propor e lutar do que limitarmo-nos a protestar”, ideia que repetiu mais do que uma vez.

A Agência Europeia do Medicamento, atualmente sediada em Londres, vai obrigatoriamente mudar de morada, já que o Reino Unido já iniciou o processo de saída da União Europeia. O prazo de entrega para as candidaturas é 31 de julho.

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