“A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, com a colaboração da Diretoria do Norte, efetuou uma operação, em conjunto com a PSP, visando o cumprimento de seis mandados de detenção e de 34 buscas a residências e oficinas de pirotecnia“, foi esta quinta-feira anunciado em comunicado. “No âmbito da investigação foram identificadas atividades ilícitas relativas ao fabrico e venda de artigos pirotécnicos, ao tráfico de armas e a comercialização e utilização de petardos e tochas de fumo em recintos desportivos”, acrescentou.
Além disso, entraram também no âmbito da investigação os incidentes registados fora do recinto após o final do último dérbi minhoto entre Sp. Braga e V. Guimarães, a 22 de janeiro de 2017, nomeadamente o ataque com arma de fogo a um autocarro que transportava elementos da empresa de segurança que presta serviços no estádio bracarense, a 2045.
“No decurso da operação foram ainda detidos em flagrante delito dois outros suspeitos pelo crime de detenção de armas proibidas, nomeadamente rastilho e engenho para lançamento de artigos pirotécnicos. Os detidos têm idades compreendidas entre os 27 e os 53 anos e vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas”, explica o comunicado do Departamento de Investigação Criminal de Braga.
De acordo com o Correio da Manhã, estarão envolvidos elementos das claques do Sp. Braga e do V. Guimarães, tendo sido feitas buscas também à casa de um vigilante do estádio do Dragão, que vive em Paços Ferreira. As buscas terão sido feitas em vários locais do Norte e do Centro do país como Barcelos, Chaves ou Santa Maria da Feira.