Os sete homens acusados de matar um empresário de Braga e de dissolver o cadáver em ácido, em março de 2016, vão ficar em prisão preventiva. A decisão foi anunciada esta sexta-feira pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TICP).

Os arguidos foram presentes esta quinta-feira a uma juíza do TICP e o veredicto só terá sido conhecido esta tarde, avança o JN. A juíza optou por não permitir a apresentação de novas provas que poderiam, ou não, inocentar os arguidos, entre os quais se destacam o advogado Pedro Granco Bourbon e o “Bruxo da Areosa”, Emanuel Paulino.

O caso regressou ao TICP depois de a Relação do Porto ter dado ordem para que os inquéritos fossem repetidos. Já a magistrada Isabel Ramos considera que não se está em fase de instrução mas sim de julgamento e que o caso devia passar para o tribunal de São João Novo. Os advogados dos arguidos consideram que os comentários da magistrada “não respeitam a decisão da Relação”.

O empresário João Paulo Fernandes desapareceu a 11 de março de 2016 em frente à sua filha de oito anos – que correu para uma farmácia em busca de auxílio. O homem foi agredido com uma arma e os dois raptores obrigaram-no a entrar num automóvel. Terá sido então assassinado e o cadáver dissolvido com ácido.

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A PJ efetuou buscas pela zona do Porto e Braga em maio de 2016 e, na altura, deteve os sete suspeitos.

Advogados detidos por suspeita de rapto de empresário