O secretário-geral do PCP avisou este sábadoo Governo que o Orçamento do Estado para 2018 tem de efetivar a medida de todos os trabalhadores da administração pública terem adquirido o seu direito à progressão nas respetivas carreiras.

Numa alusão às reservas que têm sido transmitidas por meios governamentais sobre o peso financeiro resultante de um descongelamento não faseado das carreiras na administração pública, o líder do PCP, numa nota de improviso, frisou que “a reposição dos direitos e a progressão das carreiras dos trabalhadores da administração pública é uma medida essencial” no âmbito do Orçamento do Estado para 2018.

“É essencial para valorizar os trabalhadores e os serviços públicos depois de quase uma década de negação desse direito. É uma medida que tem de ir tão longe quanto necessário para dar resposta à reposição de direitos e progredir, assegurando que todos os trabalhadores tenham adquirido o direito à progressão com a sua efetivação em 2018”, reforçou Jerónimo de Sousa, que falava no encerramento de um comício da CDU na Freguesia das Mercês, município de Sintra, integrado na pré-campanha autárquica.

Mas, Jerónimo de Sousa deixou mais um recado ao executivo socialista, referindo-se a matéria acordada nas negociações do ano passado para o Orçamento do Estado para 2017.

“É preciso lembrar que esta medida foi inscrita no Orçamento para 2017 por iniciativa e insistência do PCP”, salientou o líder comunista.

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