O inspetor que deu ordens para arquivar sete dos nove processos disciplinares abertos a agentes de Alfragide vai investigar uma nova suspeita de violência pessoal na mesma esquadra. Alguns dos agentes com processos arquivados foram entretanto acusados pelo Ministério Público de denúncia caluniosa, injúria, ofensa à integridade física e falsidade de testemunho, num caso de agressões a jovens da Cova da Moura na esquadra de Alfragide.

A notícia é avançada esta sexta-feira pelo Diário de Notícias. O novo caso na esquadra de Alfragide envolve um cidadão cabo-verdiano de 50 anos que terá sido agredido numa operação de despejo realizada no Bairro 6 de maio, na Amadora.

Segundo a PSP, o detido teria resistido às autoridades e agredido os agentes. No entanto, a queixa que chegou a DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) diz que o homem terá sido alvo de agressões quando era conduzido à unidade policial.

O DN conta que a Inspetora-Geral da Administração Interna indicou o juiz José Manuel Vilalonga para averiguar o caso, o mesmo inspetor que arquivou sete dos nove processos disciplinares resultantes de um inquérito ordenado pela IGAI às agressões ocorridas em 2015 que levaram o Ministério Público a acusar 18 agentes da esquadra de Alfragide.

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Juiz recusa agravar medidas de coação para 18 polícias da esquadra de Alfragide

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