Mário Machado, antigo dirigente da Frente Nacional e do movimento skinhead Hammerskins, esteve preso, no passado dia 29 de setembro, 30 horas na Suécia. Tendo ido àquele país nórdico para um evento ultra-nacionalista, foi detido mal aterrou no aeroporto de Gotemburgo.

Em declarações à revista Sábado, Machado afirma: “”Estive detido durante 30 horas e fui deportado de volta para Portugal, estando agora proibido de voltar àquele país durante 3 anos”. O líder extremista ainda adiantou: “Senti-me um verdadeiro preso político”.

À mesma publicação, o ultra-nacionalista assume não compreender o motivo da detenção, assumindo: “só estava a tentar viajar para outro país, aproveitando a livre circulação de pessoas dentro do espaço Schegen”. Machado, que saiu do Estabelecimento Prisional de Alcoente em liberdade condicional há seis meses, onde estava a cumprir pena por tentativa de extorsão, foi detido devido aos seus antecedentes criminais, diz fonte do processo à Sábado. Mário Machado já esteve preso por crimes como discriminação racial, coação agrava e posse ilegal de arma.

Além de Machado, outros líderes de extrema-direita de países europeus foram detidos. Mesmo com a detenção, Mário assumiu ao mesmo meio que “os dias na Suécia foram proveitosos”. “Mostrámos que o sistema se atropela a si próprio e aproveitei para estreitar relações com outros camaradas nacionalistas. Desde então, o meu novo movimento Nova Ordem Social (NOS) já foi convidado para ir a eventos nacionalistas na Alemanha e Hungria, e até já temos entrevistas marcadas”, disse à Sábado.

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