Zero pontos. Ponto prévio: nunca um clube português, em qualquer das provas organizadas pela UEFA, terminou uma participação sem qualquer ponto amealhado. Até acontecer com o Benfica esta temporada. Na época 2000/2001, o Sporting conseguiu dois empates e, logo, dois pontos na Champions. Foi melhor. O Paços em 2014 ou o Estoril em 2016, ambos na Liga Europa, somaram três. Tão mau como o Benfica só, por exemplo, o Kosice da Eslováquia (em 1997) ou Debrecen da Hungria (2009).

Mas como uma desgraça nunca vem sozinha, o Benfica somou, após a derrota com o Basileia, mais recordes. Todos negativos. Igualou, por exemplo, o pior ataque de sempre de um clube português na fase de grupos de uma prova “uefeira”. O Paços em 2013 também só tinha conseguido marcar por uma vez.

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Mas recuando até à defesa. Contas feitas, é a pior média de golos sofridos do Benfica na Liga dos Campeões: 2,33 golos/jogo. Mais: o Benfica conseguiu, entre clubes portugueses, a pior diferença de golos na Liga dos Campeões: – 13. Antes, em 2008, o Sporting tinha feito – 11. Mais ainda: o Benfica iguala a sua pior defesa de sempre na prova. E iguala porque, também com Rui Vitória no banco, sofreu 14 golos na época passada. A diferença é que conseguiu marcar 11. E passou a fase de grupos.

É tudo mau? É. Mas houve um recorde que não caiu: o da pior defesa portuguesa nas provas europeias. Esse é, ainda, do Sporting e do Boavista, com 15 golos sofridos — os boavisteiros em 12 jogos e não em seis. Mas foi por pouco.