A sugestão foi deixada em aberto por Marcelo Rebelo de Sousa. À saída do Hospital Curry Cabral, onde esteve internado depois de ser operado a uma hérnia umbilical, o Presidente da República deixou pistas sobre o que pondera fazer em relação à nova lei do financiamento partidário: “Ou promulgo”, exemplificou. De forma mais concreta, disse: “Ou envio uma mensagem à Assembleia da República a explicar o veto político”.

As palavras de Marcelo vêm dar força à informação avançada pelo Observador na sexta-feira: o Presidente da República deve anunciar o veto do diploma entre terça e quinta-feira da próxima semana. Este sábado, o Expresso adiantava que Marcelo Rebelo de Sousa já terá, inclusive, a argumentação preparada para ser enviada à Assembleia da República.

Depois de ter recebido alta hospitalar, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que só se deverá pronunciar nos dias úteis imediatamente a seguir a 1 de janeiro. Sem responder às perguntas dos jornalistas, o Presidente da República deixou um apelo: “Não me incomodem nas próximas 48 horas sobre o tema do financiamento dos partidos”.

Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para “agradecer a toda equipa” hospitalar pelo “apoio” e “acolhimento” prestados. “Foi inexcedível”, sublinhou o Presidente da República.

O Presidente da República elogiou ainda o Serviço Nacional de Saúde, que, “com todos os altos e baixos, com tudo o que tem de bom e o que tem de mau”, é uma “conquista” do Estado democrático.

A terminar, Marcelo deixou também uma “palavra para as pessoas que estão internadas ou doentes em casa” nesta altura do ano e deixou votos de “entradas melhores do que as saídas”.

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