José Enrique Abuín Gey, mais conhecido como “El Chicle”, confessou às autoridades espanholas que foi ele quem assassinou a madrilena Diana Quer, de apenas 18 anos, desaparecida desde há cerca de ano e meio, a 22 de agosto de 2016. Também admitiu que tentou, sem sucesso, violar a rapariga, na altura de férias na Corunha com a mãe e a irmã. E jurou que a mulher, Rosario, não teve nada a ver com o crime.

Quem não ficou muito convencido, pelo menos com esta última parte, foi Félix Isaac Alonso, o juiz responsável pelo caso que esta terça-feira resolveu reabrir a investigação, arquivada desde abril do ano passado. De acordo com os jornais espanhóis, o juiz não só acredita no envolvimento de Rosario, que está a ser investigada, tal como “El Chicle”, como diz que existem indícios de um possível delito sexual cometido pelo casal.

Numa resolução publicada esta quarta-feira pelo El Español, Félix Isaac Alonso diz isso mesmo: “Confirma-se a existência de novos elementos factuais que corroboram os indícios anteriormente existentes que apontavam para um possível crime de detenção ilegal; existem também indícios de um crime de homicídio ou assassinato, tendo sido encontrado um cadáver que corresponderia à pessoa desaparecida, e há igualmente sinais de possíveis crimes contra a sua liberdade sexual“. E conclui: “Não pode ser descartada a participação da sua mulher nos mesmos, pelo que ambos estão a ser investigados no presente caso”.

“Morena, vem aqui”. A história dos 496 dias do desaparecimento de Diana Quer

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