O piloto da aeronave que caiu, na noite de terça-feira, perto do aeródromo municipal de Ponte de Sor, em Portalegre, não resistiu aos ferimentos “muito graves” e morreu no local, confirmou a GNR.

O corpo do jovem de 20 anos, de nacionalidade paquistanesa, único tripulante da aeronave, teve de ser desencarcerado dos destroços do avião e foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Portalegre, acrescentou a mesma fonte, contactada pelas  4h.

A aeronave desapareceu dos radares quando se encontrava a realizar um voo noturno de instrução, integrado no plano de formação. De acordo com o CDOS de Portalegre, à 1h30, as equipas de socorro encontraram  o avião por volta da 1h a cerca de um quilómetro e meio a sul do aeródromo.

O alerta para o CDOS de Portalegre foi dado às 22h42, referindo-se a uma eventual queda de uma aeronave, o que levou as autoridades de socorro a enviarem para o local vários meios humanos e materiais para localizar o aparelho. Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil, estiveram envolvidos nas operações 52 operacionais, apoiados por 19 viaturas, entre GNR, INEM, Bombeiros e Proteção Civil Municipal.

As circunstâncias em que ocorreu o desastre estão a ser averiguadas pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), que tem esta quarta-feira uma equipa no local a recolher evidências, adiantou à Lusa fonte deste organismo.

Um responsável da L3 Commercial Training Solutions (L3 CTS), academia de pilotos frequentada pela vítima, disse à Lusa que se desconhece “ainda ao certo” o que se passou. “A investigação decorre e nós não conseguimos sequer chegar ao avião, que está sob controlo das autoridades”, referiu o diretor das academias da L3 CTS na Europa, Mário Spínola. A L3 CTS adquiriu em outubro de 2017 a escola de pilotos da G Air, instalada no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.

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