Os 12 jovens e o treinador de uma equipa de futebol resgatados de uma gruta na Tailândia no início da semana continuam a recuperar no hospital. E foi lá que, pela primeira vez, falaram brevemente sobre como estão a recuperar e sobre as preocupações do momento: aquilo que esperam poder comer quando os estômagos (que estiveram 10 dias privados de alimentos) estiverem recompostos. Mas havia outra mensagem: “Obrigado pelo apoio”, disseram.
Note, Dom, Turl, Biw, Nick, Night, Mick, Adul (o único que se expressou em inglês), Tun, Tee, Pong, Mark e Aek. Mudam os rostos, mantém-se o cenário. E repete-se a mensagem. “Obrigado”, disse cada um dos 12 jovens e disse-o também o treinador dos “Javalis” tailandeses que ficaram presos numa gruta, num resgate que envolveu centenas de pessoas e vários especialistas mundiais em mergulho.
Uma história a que o mundo ficou agarrado durante 17 dias até ao início desta semana, quando foi salvo o último grupo de quatro jovens e o treinador. Só depois disso, a equipa de Navy Seals da Marinha tailandesa, que acompanhou os menores desde a sua descoberta, deixou a gruta.
Quem são os 12 jovens futebolistas resgatados da gruta da Tailândia
Foi para esses especialistas em mergulho que os jovens quiseram falar.
Olá, o meu nome é Tun. O meu corpo está bem. Eu queria comer sushi. Queria agradecer aos Navy Seals que me salvaram e quero agradecer todo o apoio”, disse um dos menores.
A mensagem de Adul foi em tudo semelhante. Mudou a língua em que se expressou o jovem jogador. “Olá, eu sou o Adul. Agora, estou muito bem. Obrigado por me terem ajudado. Muito obrigado”, disse em inglês.
Também o treinador gravou uma mensagem em vídeo. Aek, de 25 anos, que era o responsável pelos 12 jovens quando a equipa de futebol ficou presa na gruta, apanhada de surpresa pela subida do nível da água. O treinador agradece ao Governo — em particular, ao primeiro-ministro Prayut Chan-o-cha –, aos membros da equipa de Navy Seals da Marinha tailandesa que os salvaram e aos médicos do hospital onde o grupo recupera da experiência.
“Desatámos a gritar de alegria”. Um dos mergulhadores da Tailândia fala ao Observador