Os números relativos ao exercício no primeiro semestre do ano, que obviamente foram ainda conseguidos pela gestão de Sergio Marchionne, o CEO do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) falecido ontem, põe um ponto final na estratégia do gestor italiano que liderou o grupo italo-americano.

É bom ter presente que Marchionne salvou não um, mas vários construtores de automóveis. Em 2004 recuperou a falida Fiat, após o divórcio com a General Motors, para em 2009, apenas cinco anos mais tarde, realizar a mesma operação com o grupo americano Chrysler, também ele pelas ruas da amargura e em cujo futuro ninguém acreditava. Marchionne acreditou e conseguiu recuperar ambas as marcas, fundindo-as depois, em 2014.

Os números correspondentes ao 2º trimestre, bem como aos primeiros seis meses de 2018, provam que a FCA vendeu 1,301 e 2,505 milhões de veículos, respectivamente, um incremento de 6% em ambos os casos, com resultados líquidos de 28.993 e de 56.020 milhões de euros, mais 1% do que no ano transacto.

Se nos concentrarmos no lucro líquido, a FCA continua bem no preto, longe portanto das perdas que caracterizavam os resultados da Fiat e Chrysler antes da era Marchionne e se o crescimento não foi notável (apenas 1%), a verdade é que permitiu ao grupo declarar 1.775 milhões de euros.

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